segunda-feira, 23 de junho de 2025

Dia dos namorados de 2025 (mais bombons caseiros), a Igrejinha de Lili e o livro Eu acendi o fósforo


Olá, para todos,
O dia dos namorados chegou e passou. E eu, que não queria que a data passasse em branco, preparei uns docinhos e 'otras cositas' para lembrar que o romantismo é importante. 
Porém, quero dessa vez, deixar registrado que romantismo não se relaciona, necessariamente, a namoros ou relações entre pessoas que se gostam. O romantismo é a valorização do sentimento e da emoção, em oposição à excessiva racionalidade e objetividade, que o mundo está sempre pronto a exigir de todos. 
O que quero dizer é: ainda que eu não tivesse um parceiro na vida (o meu marido), acho que, mesmo assim, haveria de celebrar o dia dos namorados. E isso só por saber que a gente merece amor e cuidado. E merece ter um dia para receber e - se for o caso - para nos darmos um mimo. 
O dia de São Valentim tem um significado mais de acordo com a ideia que acabei de expressar. 
Mas há os que estão dentro de uma relação, que estão apaixonados ou se apaixonando, o que é uma coisa gloriosa e um fato importante da vida.
Quantos poemas, quantas canções, quantos livros e estórias foram inspirados pela paixão/amor? Inúmeros!

"Meu coração
Não sei por que,
Bate feliz,
Quando te vê
E os meus olhos
Ficam sorrindo
E Pelas ruas vão te seguindo..."

(Carinhoso, Pixinguinha)
Quero fazer um parêntese para explicar a embalagem em forma de coração, lá no topo e essa aí embaixo, florida: ambas foram baratas e eu quis usá-las justamente para mostrar que é possível  fazer "bonito", mesmo com o uso de objetos banais.

           os chocolates feitos em casa continuam reinando por aqui 

Fiz bombons recheados com brigadeiro. E enchi a 'caixinha' em forma de coração, com alguns deles.

            E também enchi esta 'latona' com camadas de bombons 



Coisas de Brasília

A imagem abaixo é da pequenina igreja de Nossa Senhora de Fátima, primeiro templo católico, em alvenaria, construído em Brasília. Foi inaugurada em 1958 e está situada entre as superquadras 307-308 Sul. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a sua forma lembra um chapéu de freira. 


Minha filha Lili, que é arquiteta e artista (com formação em artes plásticas), meses atrás criou a própria versão da igrejinha, em uma de suas obras.


Eu acendi o fósforo

É um livro de poemas da escritora, tradutora e pesquisadora Karen Kazue Kawana. Eu já conhecia a escrita da Karen (de quem me considero amiga, rsrs), por ser seguidora do ‘Kafka na praia’, blog onde ela publicava coisas do cotidiano: receitas que preparava, ocorrências do dia-a-dia e, claro, assuntos relacionados a livros, pois literatura é a ‘praia’ da Karen.

Sempre admirei as pessoas que conseguem contar algo, de forma articulada, coerente e inteligente, através de umas poucas frases, um poema ou um texto curto. 

Os poemas, em minha opinião, são textos sintéticos, que requerem talento e trabalho, para alcançarem o objetivo a que se propõem: contar uma estória, expressar  emoção,  transmitir uma ideia  etc.

A julgar pelo que li no blog, e agora no livro, posso afirmar que a Karen é muito talentosa na construção de versos que transmitem estórias, ideias e emoções.

Eu amei este livro e fiquei com vontade de ler os outros livros que ela escreveu.        


E é só, mas quero voltar ainda esta semana!

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Dia das mães de 2025 e outra reflexão sobre o tempo

 

Olá, como têm passado? Espero que muito bem!

Nosso dia das mães de 2025 foi meio triste, porque tanto a minha mãe quanto a minha sogra partiram desse mundo antes do evento. As duas se foram, aliás, com poucos dias de distância, a primeira no início de fevereiro passado, e a outra, no meio de março.

Mas eu também sou mãe e - como disse uma sobrinha minha, que tem uma filha pequena -  a gente tem de prosseguir, porque a vida continua. E porque já há outra geração experimentando as próprias vivências, no tempo presente. E somos nós que estamos a criar as memórias que esta geração haverá de guardar.

Então eu fiz este bolinho de nozes (coberto com chantilly, dessa vez). E preparei uns bombons, porque ainda estou na vibe de fazer chocolates, rsrs.  





E, de compra, tivemos docinhos e bolacha, esta com alusão à data




                                e tivemos cartões, feitos por Lili
                         
              e uma cestinha, montada por mim, com alguns dos                                             presentes recebidos
              
 e entre eles havia livros... presentes que sempre estiverem entre os  favoritos


        
  A questão do tempo

                                       Eu sempre fui fascinada pela questão do tempo. E logo cedo, refletindo sobre ele, vi que é o grande  controlador da vida na Terra. Tudo nesse mundo obedece aos ditames do tempo. Tudo nasce, cresce e morre, de acordo com o que é estabelecido pelo tempo. A nossa vida é constituída de blocozinhos de tempo: horas, dias, meses...
O que se diz sobre o tempo é que ele não é só uma medida de duração, é um aspecto fundamental da vida na Terra. O tempo organiza os acontecimentos. Sem ele, não haveria passado, presente, futuro. E sequer entenderíamos a relação de causa e efeito.  E, por tudo isso,  o tempo é, com certeza, um dos mais preciosos bens da vida, razão pela qual deveria ser usado com sabedoria. 


Então, deveríamos viver o momento presente de forma consciente, intencional e cuidadosa. Deveríamos também desfrutar das belezas e maravilhas da vida, que é uma das partes mais gloriosas da existência. Mas sem descuidar dos deveres essenciais, que são:  cuidar de nós mesmos; cuidar da família e dos que estão em volta (e distantes também, se for possível). E tentar, pelo menos, ser uma presença positiva no mundo. E, é claro, fazer tudo isso de forma ética. 

                                  ⌛⌛⌛

Muitos anos atrás, eu enviei o poema abaixo a um tio do meu marido, que era então, presbítero numa igreja. Deixo-o aí, para a apreciação de vocês.

O tempo e a conta
(Frei Antonio das Chagas: 1631-1682)

Deus pede hoje estrita conta do meu tempo.

E eu vou, do meu tempo dar-Lhe conta.

Mas como dar, sem tempo, tanta conta.

Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo

O tempo me foi dado e não fiz conta.

Não quis, tendo tempo fazer conta,

Hoje quero fazer conta e não há tempo.

Oh! Vós, que tendes tempo sem ter conta,

Não gasteis vosso tempo em passatempo.

Cuidai, enquanto é tempo de vossa conta.

Pois aqueles que sem conta gastam tempo,

Quando o tempo chegar de prestar conta,

Chorarão, como eu, o não ter tempo.


E é só para o momento. Até breve!

domingo, 20 de abril de 2025

Bacalhau Cremoso com batatas e Pavê de Chocolate com morangos, na Páscoa de 2025

Olá, para todos,

Em nosso almoço de Páscoa preparei a receita abaixo, de bacalhau. E que bacalhau! Pense num prato delicioso e que ainda rende, por causa das batatas e do creme. Aliás, venho fazendo este prato há anos. Já até publiquei fotos dele aqui (em nosso Natal, do ano passado). Ele parece pouco, na foto, mas isso foi porque o espalhei em dois pirex. Amanhã é feriado e eu tinha esperança de que um dos pirex sobrasse, para o próximo almoço. Mas, pelo jeito, não vai sobrar. Um deles acabou no almoço. E parte do outro também já foi consumido.  Para acompanhar o bacalhau, fiz arroz, brócolis e uma salada, caprichada.

E para sobremesa servi um pavê, feito com bolo de chocolate, brigadeiro branco e morangos. 


Bacalhau Cremoso com batatas

  • 1 kg de bacalhau já dessalgado, despelado e desfiado (o meu tinha 1,2 Kg)
  • 3 cebolas médias fatiadas
  • 4 dentes grandes de alho esmagados (1 colher de sopa), ou a gosto
  • ¼ de xícara de azeite de oliva (ou óleo de cozinha)
  • Sal e pimenta do reino moída, a gosto
  • 4 batatas grandes descascadas, cortadas em cubo e previamente fritas
  • 1/2 xícara de cheiro-verde higienizado e picado

 Preparo

Aqueça o azeite (óleo) numa panela grande. Acrescente as cebolas e mexa até que amoleçam. Junte o alho e frite tudo ligeiramente. Junte o bacalhau, as batatas, já fritas, o sal e a pimenta. E cozinhe tudo por 5 minutos. Acrescente o creme branco (receita abaixo) e o cheiro-verde.  Ponha tudo num pirex grande e leve ao forno alto (200ºC) até dourar

Molho branco (Creme Bechamel)

Ingredientes

  • 4 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 1 litro de leite
  • 1 caixinha de creme de leite magro/comum (200g)
  • 1 colher de chá rasa de sal (ou a gosto)
  • ¼ de colher de chá de noz moscada ralada no momento

Preparo

Ponha os ingredientes em tigelinhas (exceto o leite). Leve uma panela média ao fogo e aqueça a manteiga. Junte a farinha e mexa até que a mistura fique dourada (mais ou menos 7 minutos). Vá adicionando o leite, aos poucos, e constantemente, mexendo sempre, até homogeneizar e engrossar. Acrescente o sal, o creme de leite e a noz-moscada. Empregue. 

🌷🌷🌷🌷






E é só, para o momento. Até breve!

 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Barras de chocolate recheadas, para a Páscoa e ...

 

                        As barras foram moldadas nas formas da BWB

Olá, para todos,

Estive testando receitinhas para a Páscoa e as de chocolates estavam entre elas. As "barras" vistas neste post foram feitas com gotas do chocolate meio amargo, Melken.
Todas receberam recheio de 'Nutella' combinada com algum outro elemento. Em uma entrou também as bolinhas de cereais 'Nescau Balls'. Nas outras, nozes picadas. 


Como já expliquei (várias vezes), é preciso fazer a têmpera do chocolate, para moldá-lo. Mas o recheio só precisa aplicar. Após a aplicação, o recheio é coberto com uma camada do chocolate anteriormente temperado. E é só.

Também andei fazendo brigadeiros, pois tinha intenção de substituir os chocolates por eles.



E tirei fotos alusivas à Páscoa




a guirlanda de bolacha que ganhei de Bellita no ano passado ainda está intacta

                                 Mas fiz uma nova arvorezinha de Páscoa




    🌷🌷🌷🌷🌷🌷

Não é a primeira vez que falo desse assunto, mas volto a ele porque sempre estou a refletir sobre o tema. 

                        O sentido da vida para mim

Não faço parte do grupo de pessoas que acham que a vida não tem sentido, que tudo é um acaso.

Muita gente que leva vidas certinhas e busca realizar coisas relevantes, diz que a vida não tem sentido, quando a gente pergunta sobre isso.

Eu não penso assim. Concordo que muitas das coisas que nos dizem respeito são misteriosas. E concordo que podemos entrar e sair da vida ignorando assuntos essenciais.

No entanto, acho que nesse mundo em que vivemos, todas as pessoas, mesmo as mais humildes, são expostas a acontecimentos que, na minha opinião, objetivam a ampliar o conhecimento que elas têm sobre elas mesmas e sobre as outras. E também, é claro, sobre o sentido da vida. E como todos estamos cercados pela natureza, penso que todos deveríamos nos interessar por ela. E nos empenharmos em conhecê-la mais profundamente.

Vejam que falei sobre entender o sentido da vida. E disse isso porque acho que aqueles que prestam atenção aos acontecimentos, e ao próprio comportamento frente aos mesmos, começam a perceber que as coisas têm sentido. Ou, que pelo menos, visam a alcançar um sentido.

Nossas vidas são marcadas por eventos importantes, que sinalizam pontos de referências em nossas trajetórias: nosso nascimento, o primeiro dia na escola, a formatura ou o início do trabalho adulto, o casamento, a vinda dos filhos etc. Todas essas circunstâncias nos ensinam e nos moldam. Porém, muitas vezes são os acontecimentos silenciosos, testemunhados só por nós mesmos, experimentados apenas por nosso coração, e percebidos pela nossa alma, é que nos ensinam as coisas fundamentais.

Por exemplo, a pessoa louva o amor verdadeiro e anseia por ele. Todavia, só descobre  realmente o que isso significa, quando se vê ‘forçada’ a continuar a dar o melhor de si, em situações de exaustão, decepção, coração partido e coisas assim, apenas porque isso beneficia (ou beneficiará) a alguém que ela ama.

Ou então aprende, num instante, o valor da vida humana, quando morre alguém que ela ama. Ou quando junta os caquinhos de si mesma, em situações devastadoras, porque sente que tem continuar, porque entendeu que a vida transcende tudo.

Aliás, sabendo ou não disso, penso que os que encontram sentido para a vida são os que intuem que a vida é transcendência. E transcendência, para mim, pelo menos, é não apenas ultrapassar as limitações naturais da vida, como também e principalmente, perceber que estamos conectados a algo maior.

E perceber também que estamos aqui com um propósito. E que esse tem a ver com aprender a amar, aprender a ser luz e inspiração para os outros, enfim, evoluir.

 🌷🌷🌷🌷🌷

 E é só. Mas no domingo quero publicar um novo post!


sábado, 29 de março de 2025

Bolachas de limão - Para a Páscoa, num post pascoal!



Olá, amigos e amigas,

Já disse aqui que gosto de rituais e de eventos que conectam as pessoas às  comunidades às quais elas pertencem, reafirmam os valores e a fé dessas comunidades e seguem uma tradição. A Páscoa é um evento importante na religião cristã. Nela é celebrada a ressureição de Jesus Cristo. 

No entanto, antes do aparecimento de Jesus Cristo, a Páscoa existia como um Festival de Primavera, festa que celebrava o início da Primavera (no hemisfério norte) e também o que era considerado o início de um novo ano (após os meses frios de inverno). E ainda comemorava a promessa de um boa colheita, a fertilidade (foi aqui que entrou, provavelmente, a figura do coelho, animal muito fértil, rsrs), e as divindades agrícolas. 

Faz tempo que venho sugerindo alternativas aos chocolates, como ofertas de Páscoa. E os biscoitos e bolachas sempre são uma boa escolha. 

Dessa vez escolhi fazer essas iguarias em dois sabores: de limão e de especiarias. Nos de limão usei uma receita publicada pela Martha Stewart, que entrou aqui no blog em 2011 (há 14 anos!), justamente num post de Páscoa! Os de especiarias tenciono mostrar no próximo post. 

Estas bolachas de limão, aliás, traduzidas e adaptadas por mim, já apareceram em vários vídeos, web afora, sem a menor menção à origem da receita. Há quem as tenha feito até como 'bolachas recheadas', obtendo milhões de visualizações e provavelmente dinheiro, com esta publicação.

Devido ao início do outono (cá para nós, do hemisfério sul), fiz as bolachas também em forma de folhas do Plátano (muito parecidas com as folhas do Bordo/Acer). No outono as folhas do Plátano tornam-se amarelo-avermelhadas. 

Mas as fiz, principalmente, em formas de figuras de Páscoa: coelhos, ovos, orelhas de coelhos, etc.  



Os anéis de guardanapo de Páscoa

Há anos venho adquirindo anéis de guardanapos alusivos à Páscoa





                    E as guloseimas de Páscoa
       (doces)


Gostei muito das casquinhas de chocolate para as madeleines (post anterior) e resolvi as fazer com outros recheios, para a Páscoa. 

                              
Eu também tinha este molde para chocolates, em forma de folhas, e resolvi que o usaria também.


E, claro, iniciei a produção dos ovos. Os de compra estão custando uma fortuna. E a maioria tem sido feita com chocolates com muita adição de gordura.





E é só para o momento. Até a próximo post!


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