quarta-feira, 23 de julho de 2025

Escondidinho de carne de sol e...O sofrimento pode ser algo positivo?

 


Olá, amigos!

Eu realmente desejei voltar aqui muitos dias atrás. Porém ocorreram vários acontecimentos que me impediram de fazer isso, sorry. 
Espero mesmo que as coisas melhorem, daqui pra frente.
A receita desse escondidinho de carne de sol foi desenvolvida por mim, no sentido de que sempre a fiz do meu jeito, usando os temperos de minha preferência. Costumo fazer este escondidinho, quando quero uma refeição simples e rápida, porém gostosa e substanciosa 

Meu escondidinho de carne de sol

O Purê de batata (pode ser também de mandioca)

Ingredientes

1 kg de batatas tipo ‘inglesa’

3 colheres de sopa de manteiga

½ xícara de leite

1 copo de requeijão cremoso (200 gramas)/opcional

Sal e outros temperos a gosto

Preparo

Descasque, corte em pedaços e cozinhe as batatas em água com sal (20 a 25 minutos), até ficarem bem macias. Escorra bem as batatas e amasse-as com um amassador. Aqueça o leite e a manteiga numa panela média. Junte as batatas amassadas e misture tudo. Acrescente o requeijão, misture e ponha a panela de lado.

 O refogado de carne de sol

1 kg de carne de sol já dessalgada e cortada em pedaços

½ cebola picada

3 dentes de alho amassados

3 colheres de sopa de óleo de cozinha ou azeite de oliva

¼  Pimentão verde picado

¼ de pimentão vermelho picado

Outros temperos a gosto (opcional)

Preparo

Cozinhe a carne - já dessalgada - numa panela de pressão com água (por mais ou menos 25 minutos) até que ela fique bem macia. Escorra a água e desfie a carne. Ponha a carne de lado. Numa panela média, aqueça o óleo e frite a cebola. Acrescente o alho e frite-o também. Junte a carne e misture tudo. Por fim, junte os pimentões e deixe que amoleçam ligeiramente.

Outros ingredientes:

Queijo muçarela fatiado para o topo do escondidinho (6/8 fatias)

Queijo parmesão para polvilhar (opcional)

Montagem

Num pirex grande espalhe a carne refogada. Sobre ela espalhe o purê. Distribua as fatias de muçarela sobre o purê. E polvilhe o queijo parmesão ralado sobre tudo. Leve o pirex ao forno (180º C) até que os queijos derretam e dourem.  


Casa, Lar

Resolvi publicar umas fotos aleatórias de minha sala, para ter "assunto" para o post de hoje, rsrs.



O sofrimento pode ser algo positivo?


"Mas veio o tempo negro e a força fez
comigo o mal que a força sempre faz"
(Galos, noites e quintais - Belchior)

Eu sempre me interessei pelo sofrimento humano. E isso porque, a despeito de o sofrimento ser algo indesejável, que julgamos prejudicial, não é raro que alguém constate uma mudança positiva, naqueles que passam por sofrimento. 
É que o sofrimento parece ter o poder de proporcionar uma compreensão dos fatos mais profunda, àqueles que sofrem. E de fazer com que a pessoa atingida por ele encontre forças e recursos em si mesma, que quase sempre eram desconhecidos, tornando-se mais resiliente. E o sofrimento também favorece a introspecção, que leva o indíviduo à reflexão e ao consequente melhor conhecimento de si mesmo e dos outros. 
Os treinamentos da vida também se relacionam com um tipo de sofrimento, já que a pessoa treinada é adestrada para desenvolver atividades repetitivas, geralmente solitárias e maçantes, porém necessárias, para um fim específico. 
Pais disciplinadores, que vão colocando os filhos pequenos para treinarem tarefas da vida adulta (por exemplo, contribuírem para o trabalho doméstico) relatam haver obtido resultados mais satisfatórios, no que diz respeito ao gradual amadurecimento das crianças. E essas se saem melhor, ao enfrentarem os desafios da vida, fato comprovado por vários estudos. 
E você, já pensou nisso? 

adendo: o sofrimento ao qual me refiro não é, obviamente, o sofrimento devastador, traumatizante e desestabilizador, especialmente se tiver causa em acontecimentos injustos. Falo daquele que esclarece e leva a pessoa a pensar no assunto com mais profundidade. 


É isso, até breve!

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Dia dos namorados de 2025 (mais bombons caseiros), a Igrejinha de Lili e o livro Eu acendi o fósforo


Olá, para todos,
O dia dos namorados chegou e passou. E eu, que não queria que a data passasse em branco, preparei uns docinhos e 'otras cositas' para lembrar que o romantismo é importante. 
Porém, quero dessa vez, deixar registrado que romantismo não se relaciona, necessariamente, a namoros ou relações entre pessoas que se gostam. O romantismo é a valorização do sentimento e da emoção, em oposição à excessiva racionalidade e objetividade, que o mundo está sempre pronto a exigir de todos. 
O que quero dizer é: ainda que eu não tivesse um parceiro na vida (o meu marido), acho que, mesmo assim, haveria de celebrar o dia dos namorados. E isso só por saber que a gente merece amor e cuidado. E merece ter um dia para receber e - se for o caso - para nos darmos um mimo. 
O dia de São Valentim tem um significado mais de acordo com a ideia que acabei de expressar. 
Mas há os que estão dentro de uma relação, que estão apaixonados ou se apaixonando, o que é uma coisa gloriosa e um fato importante da vida.
Quantos poemas, quantas canções, quantos livros e estórias foram inspirados pela paixão/amor? Inúmeros!

"Meu coração
Não sei por que,
Bate feliz,
Quando te vê
E os meus olhos
Ficam sorrindo
E Pelas ruas vão te seguindo..."

(Carinhoso, Pixinguinha)
Quero fazer um parêntese para explicar a embalagem em forma de coração, lá no topo e essa aí embaixo, florida: ambas foram baratas e eu quis usá-las justamente para mostrar que é possível  fazer "bonito", mesmo com o uso de objetos banais.

           os chocolates feitos em casa continuam reinando por aqui 

Fiz bombons recheados com brigadeiro. E enchi a 'caixinha' em forma de coração, com alguns deles.

            E também enchi esta 'latona' com camadas de bombons 



Coisas de Brasília

A imagem abaixo é da pequenina igreja de Nossa Senhora de Fátima, primeiro templo católico, em alvenaria, construído em Brasília. Foi inaugurada em 1958 e está situada entre as superquadras 307-308 Sul. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a sua forma lembra um chapéu de freira. 


Minha filha Lili, que é arquiteta e artista (com formação em artes plásticas), meses atrás criou a própria versão da igrejinha, em uma de suas obras.


Eu acendi o fósforo

É um livro de poemas da escritora, tradutora e pesquisadora Karen Kazue Kawana. Eu já conhecia a escrita da Karen (de quem me considero amiga, rsrs), por ser seguidora do ‘Kafka na praia’, blog onde ela publicava coisas do cotidiano: receitas que preparava, ocorrências do dia-a-dia e, claro, assuntos relacionados a livros, pois literatura é a ‘praia’ da Karen.

Sempre admirei as pessoas que conseguem contar algo, de forma articulada, coerente e inteligente, através de umas poucas frases, um poema ou um texto curto. 

Os poemas, em minha opinião, são textos sintéticos, que requerem talento e trabalho, para alcançarem o objetivo a que se propõem: contar uma estória, expressar  emoção,  transmitir uma ideia  etc.

A julgar pelo que li no blog, e agora no livro, posso afirmar que a Karen é muito talentosa na construção de versos que transmitem estórias, ideias e emoções.

Eu amei este livro e fiquei com vontade de ler os outros livros que ela escreveu.        


E é só, mas quero voltar ainda esta semana!

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Dia das mães de 2025 e outra reflexão sobre o tempo

 

Olá, como têm passado? Espero que muito bem!

Nosso dia das mães de 2025 foi meio triste, porque tanto a minha mãe quanto a minha sogra partiram desse mundo antes do evento. As duas se foram, aliás, com poucos dias de distância, a primeira no início de fevereiro passado, e a outra, no meio de março.

Mas eu também sou mãe e - como disse uma sobrinha minha, que tem uma filha pequena -  a gente tem de prosseguir, porque a vida continua. E porque já há outra geração experimentando as próprias vivências, no tempo presente. E somos nós que estamos a criar as memórias que esta geração haverá de guardar.

Então eu fiz este bolinho de nozes (coberto com chantilly, dessa vez). E preparei uns bombons, porque ainda estou na vibe de fazer chocolates, rsrs.  





E, de compra, tivemos docinhos e bolacha, esta com alusão à data




                                e tivemos cartões, feitos por Lili
                         
              e uma cestinha, montada por mim, com alguns dos                                             presentes recebidos
              
 e entre eles havia livros... presentes que sempre estiverem entre os  favoritos


        
  A questão do tempo

                                       Eu sempre fui fascinada pela questão do tempo. E logo cedo, refletindo sobre ele, vi que é o grande  controlador da vida na Terra. Tudo nesse mundo obedece aos ditames do tempo. Tudo nasce, cresce e morre, de acordo com o que é estabelecido pelo tempo. A nossa vida é constituída de blocozinhos de tempo: horas, dias, meses...
O que se diz sobre o tempo é que ele não é só uma medida de duração, é um aspecto fundamental da vida na Terra. O tempo organiza os acontecimentos. Sem ele, não haveria passado, presente, futuro. E sequer entenderíamos a relação de causa e efeito.  E, por tudo isso,  o tempo é, com certeza, um dos mais preciosos bens da vida, razão pela qual deveria ser usado com sabedoria. 


Então, deveríamos viver o momento presente de forma consciente, intencional e cuidadosa. Deveríamos também desfrutar das belezas e maravilhas da vida, que é uma das partes mais gloriosas da existência. Mas sem descuidar dos deveres essenciais, que são:  cuidar de nós mesmos; cuidar da família e dos que estão em volta (e distantes também, se for possível). E tentar, pelo menos, ser uma presença positiva no mundo. E, é claro, fazer tudo isso de forma ética. 

                                  ⌛⌛⌛

Muitos anos atrás, eu enviei o poema abaixo a um tio do meu marido, que era então, presbítero numa igreja. Deixo-o aí, para a apreciação de vocês.

O tempo e a conta
(Frei Antonio das Chagas: 1631-1682)

Deus pede hoje estrita conta do meu tempo.

E eu vou, do meu tempo dar-Lhe conta.

Mas como dar, sem tempo, tanta conta.

Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo

O tempo me foi dado e não fiz conta.

Não quis, tendo tempo fazer conta,

Hoje quero fazer conta e não há tempo.

Oh! Vós, que tendes tempo sem ter conta,

Não gasteis vosso tempo em passatempo.

Cuidai, enquanto é tempo de vossa conta.

Pois aqueles que sem conta gastam tempo,

Quando o tempo chegar de prestar conta,

Chorarão, como eu, o não ter tempo.


E é só para o momento. Até breve!

domingo, 20 de abril de 2025

Bacalhau Cremoso com batatas e Pavê de Chocolate com morangos, na Páscoa de 2025

Olá, para todos,

Em nosso almoço de Páscoa preparei a receita abaixo, de bacalhau. E que bacalhau! Pense num prato delicioso e que ainda rende, por causa das batatas e do creme. Aliás, venho fazendo este prato há anos. Já até publiquei fotos dele aqui (em nosso Natal, do ano passado). Ele parece pouco, na foto, mas isso foi porque o espalhei em dois pirex. Amanhã é feriado e eu tinha esperança de que um dos pirex sobrasse, para o próximo almoço. Mas, pelo jeito, não vai sobrar. Um deles acabou no almoço. E parte do outro também já foi consumido.  Para acompanhar o bacalhau, fiz arroz, brócolis e uma salada, caprichada.

E para sobremesa servi um pavê, feito com bolo de chocolate, brigadeiro branco e morangos. 


Bacalhau Cremoso com batatas

  • 1 kg de bacalhau já dessalgado, despelado e desfiado (o meu tinha 1,2 Kg)
  • 3 cebolas médias fatiadas
  • 4 dentes grandes de alho esmagados (1 colher de sopa), ou a gosto
  • ¼ de xícara de azeite de oliva (ou óleo de cozinha)
  • Sal e pimenta do reino moída, a gosto
  • 4 batatas grandes descascadas, cortadas em cubo e previamente fritas
  • 1/2 xícara de cheiro-verde higienizado e picado

 Preparo

Aqueça o azeite (óleo) numa panela grande. Acrescente as cebolas e mexa até que amoleçam. Junte o alho e frite tudo ligeiramente. Junte o bacalhau, as batatas, já fritas, o sal e a pimenta. E cozinhe tudo por 5 minutos. Acrescente o creme branco (receita abaixo) e o cheiro-verde.  Ponha tudo num pirex grande e leve ao forno alto (200ºC) até dourar

Molho branco (Creme Bechamel)

Ingredientes

  • 4 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 1 litro de leite
  • 1 caixinha de creme de leite magro/comum (200g)
  • 1 colher de chá rasa de sal (ou a gosto)
  • ¼ de colher de chá de noz moscada ralada no momento

Preparo

Ponha os ingredientes em tigelinhas (exceto o leite). Leve uma panela média ao fogo e aqueça a manteiga. Junte a farinha e mexa até que a mistura fique dourada (mais ou menos 7 minutos). Vá adicionando o leite, aos poucos, e constantemente, mexendo sempre, até homogeneizar e engrossar. Acrescente o sal, o creme de leite e a noz-moscada. Empregue. 

🌷🌷🌷🌷






E é só, para o momento. Até breve!

 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Barras de chocolate recheadas, para a Páscoa e ...

 

                        As barras foram moldadas nas formas da BWB

Olá, para todos,

Estive testando receitinhas para a Páscoa e as de chocolates estavam entre elas. As "barras" vistas neste post foram feitas com gotas do chocolate meio amargo, Melken.
Todas receberam recheio de 'Nutella' combinada com algum outro elemento. Em uma entrou também as bolinhas de cereais 'Nescau Balls'. Nas outras, nozes picadas. 


Como já expliquei (várias vezes), é preciso fazer a têmpera do chocolate, para moldá-lo. Mas o recheio só precisa aplicar. Após a aplicação, o recheio é coberto com uma camada do chocolate anteriormente temperado. E é só.

Também andei fazendo brigadeiros, pois tinha intenção de substituir os chocolates por eles.



E tirei fotos alusivas à Páscoa




a guirlanda de bolacha que ganhei de Bellita no ano passado ainda está intacta

                                 Mas fiz uma nova arvorezinha de Páscoa




    🌷🌷🌷🌷🌷🌷

Não é a primeira vez que falo desse assunto, mas volto a ele porque sempre estou a refletir sobre o tema. 

                        O sentido da vida para mim

Não faço parte do grupo de pessoas que acham que a vida não tem sentido, que tudo é um acaso.

Muita gente que leva vidas certinhas e busca realizar coisas relevantes, diz que a vida não tem sentido, quando a gente pergunta sobre isso.

Eu não penso assim. Concordo que muitas das coisas que nos dizem respeito são misteriosas. E concordo que podemos entrar e sair da vida ignorando assuntos essenciais.

No entanto, acho que nesse mundo em que vivemos, todas as pessoas, mesmo as mais humildes, são expostas a acontecimentos que, na minha opinião, objetivam a ampliar o conhecimento que elas têm sobre elas mesmas e sobre as outras. E também, é claro, sobre o sentido da vida. E como todos estamos cercados pela natureza, penso que todos deveríamos nos interessar por ela. E nos empenharmos em conhecê-la mais profundamente.

Vejam que falei sobre entender o sentido da vida. E disse isso porque acho que aqueles que prestam atenção aos acontecimentos, e ao próprio comportamento frente aos mesmos, começam a perceber que as coisas têm sentido. Ou, que pelo menos, visam a alcançar um sentido.

Nossas vidas são marcadas por eventos importantes, que sinalizam pontos de referências em nossas trajetórias: nosso nascimento, o primeiro dia na escola, a formatura ou o início do trabalho adulto, o casamento, a vinda dos filhos etc. Todas essas circunstâncias nos ensinam e nos moldam. Porém, muitas vezes são os acontecimentos silenciosos, testemunhados só por nós mesmos, experimentados apenas por nosso coração, e percebidos pela nossa alma, é que nos ensinam as coisas fundamentais.

Por exemplo, a pessoa louva o amor verdadeiro e anseia por ele. Todavia, só descobre  realmente o que isso significa, quando se vê ‘forçada’ a continuar a dar o melhor de si, em situações de exaustão, decepção, coração partido e coisas assim, apenas porque isso beneficia (ou beneficiará) a alguém que ela ama.

Ou então aprende, num instante, o valor da vida humana, quando morre alguém que ela ama. Ou quando junta os caquinhos de si mesma, em situações devastadoras, porque sente que tem continuar, porque entendeu que a vida transcende tudo.

Aliás, sabendo ou não disso, penso que os que encontram sentido para a vida são os que intuem que a vida é transcendência. E transcendência, para mim, pelo menos, é não apenas ultrapassar as limitações naturais da vida, como também e principalmente, perceber que estamos conectados a algo maior.

E perceber também que estamos aqui com um propósito. E que esse tem a ver com aprender a amar, aprender a ser luz e inspiração para os outros, enfim, evoluir.

 🌷🌷🌷🌷🌷

 E é só. Mas no domingo quero publicar um novo post!


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